Precauções que você deve tomar antes de contratar um cuidador de idosos!

Cuidar de uma pessoa idosa requer atenção e, em alguns casos, conhecimentos específicos sobre áreas relacionadas à saúde. Por isso, é muito comum que a família do idoso que necessita de cuidados sinta dificuldade ou até mesmo seja impedida de oferecer a atenção adequada a ele. � aí que surge a necessidade de contratar um cuidador de idosos.

Porém, escolher um profissional adequado, que irá suprir as necessidades e exigências da família e que será uma boa companhia para o idoso, é uma tarefa extremamente difícil. São diversos requisitos que precisam ser levados em consideração antes de determinar quem assumirá a função.

Para que você não precise contar com a sorte na hora de fechar um contrato, nós preparamos algumas dicas do que você precisa se atentar no momento da admissão.

Defina os cuidados necessários

Antes de iniciar qualquer tipo de processo de contratação, é preciso analisar quais são as necessidades reais do paciente. As expectativas devem ser alinhadas entre familiares e profissional, de acordo com o grau de complexidade dos cuidados exigidos pelo idoso. Todos esses pontos precisam ser formalizados antes mesmo do atendimento se iniciar.

� recomendado, inclusive, que se converse com o médico que já acompanha o idoso, para que ele possa fazer sugestões e recomendações de quais atribuições são indispensáveis no cotidiano, como administração de remédio, uso de fraldas, preparo de refeições, entre outros cuidados. Dessa forma, será possível entender se é mais adequado contratar um cuidador ou um profissional de enfermagem.

Estabeleça pré-requisitos

Criar pré-requisitos é uma ótima dica, pois faz com que você estabeleça um parâmetro mínimo que o profissional deve cumprir para ser contratado. Dessa forma, você tem maior controle sobre as qualidades que você busca no cuidador. Alguns exemplos são:

• Ter carteira de motorista para acompanhar o idoso em consultas médicas e/ou outras atividades onde existe a necessidade de deslocamento;

• Capacidade técnica de utilizar dispositivos como aparelho de pressão ou medidor de índice glicêmico;

• Capacidade física de erguer o paciente para deslocá-lo, se necessário, entre a cama e a cadeira de rodas;

• Não possuir vícios, como cigarro;

• Ser responsável;

• Preferência de gênero e/ou idade;

Faça um balanço de todos os desejos da família e monte uma lista personalizada de pré-requisitos.

Recorra a uma agência de cuidadores

� comum que, ao começar a procurar por um cuidador de idosos para contratar, chovam indicações de amigos e parentes. Porém, tenha em mente que para fazer uma boa escolha, você precisa levar muito mais do que a indicação de um conhecido em consideração. A pessoa que você contratar estará em contato direto com o cotidiano da família e terá livre acesso a sua casa, o que exige uma relação de extrema confiança e profissionalismo.

Por isso, uma das melhores opções disponíveis no mercado são empresas, assim como a Cuidados Ataídes, que tem o cuidado e a experiência necessária para indicar um cuidador de idosos que irá zelar pela sua família e, principalmente, pelo paciente. Contando com a ajuda de quem entende do assunto, seus riscos de contratar alguém desqualificado são minimizados.

Faça um contrato de trabalho

Em hipótese alguma o contrato de trabalho deve ser deixado de lado, independentemente da sua relação com o cuidador. � esse documento que irá garantir todos os direitos e deveres das partes envolvidas na contração, além de servir como um instrumento de segurança para ambas as partes.

Se tratando de um cuidador com vínculo empregatício ou um folguista, o contrato deve ser firmado e acordado pelas partes do empregador e empregado.

Apresente o cuidador ao idoso

Se caso o idoso ainda não tiver sido apresentado ao cuidador durante o processo de entrevista e contração, o primeiro encontro de ambos deve ser monitorado por um familiar. Isso é importante, pois assim como comentamos em nosso artigo sobre como ajudar na adaptação do idoso ao cuidador, alguns pacientes podem se sentir relutantes em receber os cuidados de uma pessoa que não conhecem ou incomodados pela perda de sua autonomia.