Setembro Amarelo
Taxa de SuicÃdio Aumenta 7% no Brasil em Seis Anos
Taxa de SuicÃdio Aumenta 7% no Brasil em Seis Anos
A taxa de suicÃdios a cada 100 mil habitantes aumentou 7% no Brasil, ao contrário do Ãndice mundial, que caiu 9,8%, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Neste mês, em que participamos da campanha Setembro Amarelo os dados apontam o quanto ainda precisamos dar atenção ao tema.
Setembro Amarelo é uma campanha realizada pelo Centro de Valorização da Vida (CVV) que tem como objetivo incentivar o diálogo sobre o suicÃdio para a sociedade.
O mês de setembro é destinado à prevenção do suicÃdio. A campanha enfatiza a necessidade de atenção especial com o bem-estar e a saúde mental sobretudo de crianças e adolescentes.
Especialistas destacam que é preciso fomentar o acolhimento.
“Espaços de solidariedade e cooperação são importantes. Ã? preciso romper com o isolamento”.
O autoextermÃnio já é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, atrás apenas dos acidentes de trânsito, segundo a OMS. Globalmente, se analisados os gêneros, o suicÃdio é a segunda causa de mortes entre meninas de 15 a 19 anos (depois de problemas decorrentes da maternidade) e a terceira entre garotos da mesma faixa etária (superada por acidentes de trânsito e por casos de agressão).
Estudos apontam que as formas mais eficazes de reduzir o número de suicÃdios incluem medidas para dificultar o acesso a alguns meios de se matar; a sensibilização dos meios de comunicação sobre a importância de abordar o assunto da forma correta; a oferta de programas que ensinem os jovens a lidar com as frustrações e problemas cotidianos e a identificação de pessoas sob risco, oferecendo-lhe todo o apoio necessário.
Dentre as medidas, a OMS destaca as restrições ao livre acesso a pesticidas como a mais eficaz, já que a letalidade desses produtos é muito alta. Outra fonte de preocupação dos especialistas em todo o mundo é o acesso às armas de fogo.
A OMS ressalta que, embora a ligação entre suicÃdio e transtornos mentais, particularmente transtornos relacionados à depressão e ao uso de álcool, esteja bem documentada em paÃses com renda elevada, muitos suicÃdios ocorrem impulsivamente durante tempos de crise que minam a capacidade de enfrentar as tensões da vida, como problemas financeiros, quebra de relacionamento ou dor e doença crônica.
Além disso, experiências relacionadas a conflitos, desastres, violência, abuso, perdas e sentimentos de isolamento estão intimamente ligadas ao comportamento suicida. As taxas de suicÃdio também são altas entre grupos vulneráveis sujeitos a discriminação, por exemplo, refugiados e migrantes; comunidades indÃgenas; pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, intersexuais e presos.
De acordo com a Portaria nº 1.876, o Brasil conta com diretrizes para a prevenção ao suicÃdio. A norma estabelece que as medidas devem ser implantadas em todas as unidades da federação e incluir, entre outras ações, medidas de promoção de qualidade de vida, de educação, de proteção e de recuperação da saúde e de prevenção de danos, a fim de fazer frente aos casos de suicÃdios, classificados como "um grave problema de saúde pública, que afeta toda a sociedade e que pode ser prevenido".
No Brasil, o CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicÃdio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone (basta discar 188), e-mail e chat 24 horas todos os dias.
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